Japão pode proibir veículos a gasolina em meados da década de 2030

Gasolina Octapro alcança marca de 103 octanas
Japão pode proibir veículos a gasolina em meados da década de 2030

O Japão pode proibir a venda de veículos novos movidos a gasolina em meados da década de 2030 para privilegiar veículos híbridos ou elétricos, informou a emissora pública NHK nesta quinta-feira (3), alinhando-se a outros países e regiões que estão impondo restrições a veículos dependentes de combustíveis fósseis.

+Veículos com placas final 0 devem ser licenciados em dezembro
+Confira as 10 motos mais vendidas do Brasil em novembro
+Ford anuncia o lançamento do Bronco, Mustang Mach 1 e Ranger Black no Brasil em 2021

A medida viria na esteira da promessa feita em outubro pelo primeiro-ministro, Yoshihide Suga, de fazer o Japão zerar a emissão de carbono até 2050 e tornar o país a segunda nação do G7, em pouco mais de duas semana, a estabelecer um prazo para eliminar gradualmente os veículos a gasolina.

O Ministério da Indústria japonês delineará um plano até o final do ano, disse o porta-voz chefe do governo, Katsunobu Kato, em entrevista coletiva hoje.

A probabilidade de intervenções estatais para reduzir as emissões de carbono está fomentando uma corrida tecnológica entre montadoras de veículos para a construção de carros elétricos e híbridos movidos a gasolina e eletricidade, para atrair motoristas à medida que eles trocam seus modelos a gasolina, particularmente nos dois maiores mercados automobilísticos do mundo, a China e os Estados Unidos.

As medidas, já em vigor no Japão, permitem às montadoras locais – especialmente as grandes, como a Toyota Motor Corp, que têm mais recursos para pesquisa e desenvolvimento – usar tecnologia de carros elétricos que já desenvolveram em casa.

No mês passado, o chefe de operações da Nissan Motor Co, Ashwani Gupta, disse à Reuters que sua empresa está disposta a reagir à decisão do Reino Unido, de acelerar uma data de substituição gradual de novos carros e vans a gasolina e diesel em cinco anos, ou para 2030, por isso ser parte de uma tendência global.

Da Agência Brasil

Back to top