A Volkswagen planeja fechar até três fábricas na Alemanha pela primeira vez em sua história, como parte de uma reestruturação que visa cortar mais de US$ 4,3 bilhões em custos.
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Enfrentando uma desaceleração econômica na Europa, queda nas vendas na China e a concorrência das importações automotivas chinesas, a empresa busca alternativas para conter despesas. Os modelos Golf R e GTI, montados em Wolfsburg e vendidos nos EUA, podem ter sua produção afetada pelos fechamentos, o que preocupa entusiastas e consumidores norte-americanos.
A decisão de fechar fábricas faz parte de um plano mais amplo de economia, que inclui uma redução salarial de 10% para todos os funcionários e um congelamento de aumentos por dois anos. No entanto, o custo de produção na Alemanha é alto, e a Volkswagen enfrenta desafios para manter a rentabilidade enquanto compete globalmente.
Os sindicatos, que têm uma forte influência na empresa, já estão sugerindo possíveis greves para pressionar contra os cortes. A situação é agravada pela diferença de custo trabalhista entre as fábricas na Alemanha, onde o salário médio é de US$ 80.000, e no México, onde os funcionários ganham em média US$ 20.000.
Com o impacto das mudanças iminentes, é possível que os sindicatos iniciem ações em dezembro para proteger os empregos na Alemanha. A Volkswagen já revisou suas previsões para 2024, e os resultados financeiros do terceiro trimestre, que devem ser divulgados em breve, devem reforçar um cenário desafiador para a montadora.
Fonte: Car and Driver | Foto: Unsplash | Este conteúdo foi criado com a ajuda da IA e revisado pela equipe editorial