Em uma demonstração de força e vigilância aérea, quatro aeronaves militares russas, incluindo dois bombardeiros Tu-95MS, foram interceptadas pela Força Aérea dos EUA ao entrarem na Zona de Identificação de Defesa Aérea do Alasca (ADIZ) em 2 de maio de 2024.
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O Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (NORAD) confirmou a operação, esclarecendo que as aeronaves russas permaneceram em espaço aéreo internacional e não representaram uma ameaça direta ao espaço soberano americano ou canadense.
O NORAD, em comunicado, destacou que tais aproximações são frequentes e monitoradas continuamente, sem constituir uma ameaça iminente. A presença dos aviões russos no Alasca ADIZ é parte de atividades regulares monitoradas pela defesa aérea.
Um vídeo capturado a bordo de um dos bombardeiros Tu-95MS e divulgado pela agência estatal russa RIA Novosti mostrou detalhes da interceptação. As imagens revelam que os bombardeiros foram escoltados por caças russos Su-35S e Su-30SM, evidenciando a complexidade e a dimensão da operação.
Durante a missão de 11 horas sobre as águas neutras do Mar de Bering, próximo à costa ocidental do Alasca, os Tu-95MS foram acompanhados por esses caças armados. Em certos momentos, caças de países estrangeiros, incluindo um F-16C do 18º Esquadrão de Caça Interceptador (FIS) da Base Aérea de Eielson, se juntaram à escolta.
O 18º FIS, anteriormente conhecido como Esquadrão Agressor e recentemente redesignado, foca em missões de defesa aérea. Este esquadrão tem complementado os F-22 com F-16 em funções de Alerta de Reação Rápida desde o final de 2022, destacando o papel estratégico da unidade na segurança aérea regional.
Curiosamente, o vídeo divulgado mostra um F-16C com um esquema de pintura típico de agressores, armado com mísseis AIM-120D AMRAAM, AIM-9L/M Sidewinder e um Pod de Mira Avançada (Sniper ATP), sendo perseguido por um Su-35S russo equipado com mísseis R-73A AAMs. A filmagem também captura um Su-30SM, armado de maneira similar.
Este incidente ilustra a contínua tensão e a dinâmica de poder no espaço aéreo próximo ao Alasca, sublinhando a importância das operações de vigilância contínua e a capacidade de resposta rápida da Força Aérea dos EUA.
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Foto e vídeo: Reprodução Telegram / mod_russia. Este conteúdo foi criado com a ajuda da IA e revisado pela equipe editorial.