A Austrália se tornou oficialmente o terceiro país no mundo a operar o míssil de cruzeiro de longo alcance Tomahawk, juntando-se aos Estados Unidos e ao Reino Unido. Essa aquisição representa um marco estratégico em meio às crescentes tensões geopolíticas na região da Ásia-Pacífico.
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Um teste de disparo do míssil Tomahawk, realizado a partir do destróier australiano HMAS Brisbane (DDG-41) na costa de San Diego, foi concluído com sucesso. O teste também incluiu os mísseis NSM (Naval Strike Missile) e SM-6, reforçando a prontidão militar australiana.
De acordo com o Departamento de Defesa da Austrália, o país investiu aproximadamente 1,3 bilhão de dólares para adquirir mísseis com alcance estendido de até 2.500 km, um movimento que aumenta significativamente sua capacidade de defesa em profundidade.
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Venda histórica dos EUA
Os Estados Unidos, que não haviam vendido mísseis Tomahawk para nenhum país além do Reino Unido nos últimos 28 anos, aprovaram a exportação para a Austrália em 2023. O contrato inclui 200 mísseis Block V e 20 Block IV RGM-109E, por meio do programa de Vendas Militares Estrangeiras (FMS), supervisionado pela Agência de Cooperação de Segurança de Defesa (DSCA).
Essa decisão reflete a crescente cooperação de defesa entre os dois países, especialmente no contexto do pacto de segurança AUKUS, que une a Austrália, os Estados Unidos e o Reino Unido.
Demonstrando força na Ásia-Pacífico
A demonstração de força com o Tomahawk ocorre em meio às crescentes tensões com a China na região. Com um alcance que permite atingir alvos em áreas críticas do Pacífico, os mísseis representam uma dissuasão estratégica contra possíveis ameaças.
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Próximos passos
A Austrália planeja integrar os Tomahawk em sua frota de destróieres e submarinos nucleares, que estão em desenvolvimento como parte do programa AUKUS. Essa capacidade ampliada reafirma a posição da Austrália como um ator-chave na segurança regional.
Fonte e imagens: X @DefenceAust. Este conteúdo foi criado com a ajuda da IA e revisado pela equipe editorial.