
O Reino Unido se juntará ao programa da Noruega para desenvolver navios de apoio offshore projetados para implantar sistemas não tripulados de caça-minas e guerra submarina, afirmou o Ministério da Defesa.
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Segundo relato do UK Defence Journal, a colaboração constitui um elemento central do novo Acordo Lunna House, anunciado durante a visita do primeiro-ministro Keir Starmer ao primeiro-ministro norueguês Jonas Støre na base aérea da RAF Lossiemouth.
Segundo o Ministério da Defesa do Reino Unido, o acordo visa fortalecer a proteção de infraestruturas críticas no Atlântico Norte, em meio ao que descreve como um aumento de 30% no número de embarcações russas detectadas perto das águas britânicas nos últimos dois anos.
Ambos os governos afirmaram que o pacto aprofunda a cooperação de longa data e está alinhado com as prioridades da OTAN e prevê a “integração do Reino Unido ao programa norueguês para o desenvolvimento de navios-mãe para sistemas não tripulados de caça a minas e guerra submarina”.
O acordo ainda prevê o elemento “navio-mãe”, que deve expandir o trabalho que ambas as marinhas já estão desenvolvendo.
Atualmente, o Reino Unido está substituindo os tradicionais caça-minas por sistemas autônomos de contramedidas de minas operados a partir de navios de apoio maiores, no âmbito do seu programa de Capacidade de Caça a Minas.
O plano mais amplo apresentado exigirá que vários cascos atuem como navios-mãe. O acordo articula esses esforços, criando caminhos de desenvolvimento e conceitos operacionais comuns.
Isso se soma a uma cooperação industrial e operacional mais ampla em fragatas Type 26, mísseis de ataque naval, estoques de torpedos e treinamento no Ártico.
“Neste momento de profunda instabilidade global, com a detecção de mais navios russos em nossas águas, devemos trabalhar com parceiros internacionais para proteger nossa segurança nacional”, ressaltou o primeiro-ministro Starmer.
Segundo ele, o acordo fortalece a postura defensiva do Reino Unido. “Este acordo histórico com a Noruega fortalece nossa capacidade de proteger nossas fronteiras e a infraestrutura crítica da qual nossas nações dependem.”
Enquanto isso, o Secretário de Defesa britânico John Healey abordou a atividade de combate aos submarinos russos. “Nesta nova era de ameaças e com o aumento da atividade russa no Atlântico Norte, nossa força reside no poderio militar e em alianças sólidas”, declarou ele.
“Por meio deste Acordo Lunna House, patrulharemos o Atlântico Norte como uma só equipe, treinaremos juntos no Ártico e desenvolveremos equipamentos avançados que manterão nossos cidadãos seguros agora e no futuro.”
O acordo entre os países também se conecta diretamente à cooperação industrial existente entre a britânica BAE Systems e a norueguesa Kongsberg Defence and Aerospace, que estão explorando possíveis opções de embarcações de apoio.
Um dos candidatos é o conceito Kongsberg Vanguard, que oferece compartimentos modulares e instalações de lançamento adequadas para sistemas subaquáticos não tripulados.
Foto: Kongsberg. Este conteúdo foi criado com a ajuda da IA e revisado pela equipe editorial.
