Em uma recente entrevista, o Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica de Portugal, João Cartasho Alves, revelou planos para a modernização da frota aérea do país através da aquisição de caças F-35. Este plano faz parte de uma estratégia mais ampla do Ministério da Defesa de Portugal para atualizar seus aviões de combate.
A escolha pelo F-35 foi influenciada pela disponibilidade dessas aeronaves em outros países europeus, o que pode facilitar a redução dos custos com treinamento e manutenção. Atualmente, a Força Aérea Portuguesa opera 28 aeronaves F-16AM/BM, que passaram por modernizações no âmbito do programa MLU. Em 2017, Portugal vendeu 12 caças F-16 para a Romênia, que enfrentava dificuldades em operar e manter os aviões em condições de prontidão de combate.
“O processo fundamental de transição para o F-35 já começou. Não é algo que se faz em um dia. Realizamos um seminário com a Lockheed e a Força Aérea Americana para explorar o que representa essa transição para a quinta geração”, explicou Alves. Ele estimou que o processo de transição para o novo modelo de caças levará cerca de 20 anos, com um custo estimado em 5,5 bilhões de euros.
Cabe destacar que a Lockheed Martin, fabricante dos F-35, enfrentou desafios com a execução de múltiplos contratos devido a problemas de qualidade na construção dos caças, que levaram a interrupções na produção após a entrega das aeronaves aos clientes.
Além disso, foi relatado que a Força Aérea da República Tcheca e da Alemanha planejam uma futura cooperação para a aquisição dos caças F-35A Lightning II de quinta geração, conforme indicado pelo portal Militarnyi.
Este conteúdo foi criado com a ajuda da IA e revisado pela equipe editorial. Com informações do Militarnyi