Maior do mundo, a Força Aérea dos Estados Unidos também enfrenta problemas típicos das unidades militares de países menos poderosos. De acordo com a publicação Air Force Times, o país tem enfrentado dificuldades para manter os seus bombardeiros B-1B Lancer operacionais e conta atualmente com menos de dez aviões disponíveis em uma frota de 62 aeronaves.
A situação está tão crítica que as tripulações dos B-1 estão sendo deslocadas para voar em outros tipos de aviões, por falta de unidades disponíveis para treinamento. O Comitê das Forças Armadas do Congresso dos EUA pretende cobrar da Força Aérea um plano para aumentar a disponibilidade do bombardeiro.
A explicação para essa baixa disponibilidade do Lancer está em uma combinação de fatores: o uso intensivo nos últimos conflitos em que os EUA se envolveram, a idade dos aviões (a média é de 31 anos) e o surgimento de problemas estruturais e em componentes como motores e assentos ejetáveis. Pontos que tem dificultado e encarecido a manutenção das aeronaves.
Em serviço desde meados dos anos 1980, o B-1B surgiu com a missão de unir a carga bélica do B-52 com a capacidade de voar em velocidades supersônicas. A previsão é que o B-1B siga em serviço até 2032, quando está prevista a sua substituição pelo B-21 Raider, uma aeronave supersônica com capacidade stealth (baixa assinatura radar).