
Os Comandos da Reino-Unido estão se mobilizando para o Círculo Polar Ártico como parte de um reforço estratégico do flanco norte da OTAN, em meio ao contexto tenso do conflito em curso na Europa.
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Elementos da Força de Comando do Reino Unido, incluindo Fuzileiros Navais Reais, Comandos do Exército e a Força de Helicópteros de Comando, estão se deslocando para o extremo norte para realizar exercícios militares cruciais.
Após três meses de preparativos rigorosos, mais de mil Comandos britânicos iniciaram operações em um dos ambientes mais hostis do planeta. As condições extremas incluem temperaturas de até -35 °C e noites polares prolongadas, nas quais o sol só volta a aparecer no final de janeiro.
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O Camp Viking, localizado em Skjold, cerca de 74 milhas ao sul de Tromsø, será o centro operacional dos Royal Marines pelos próximos dez anos. Esta base estratégica reflete a longa tradição britânica de operações em clima frio e terrenos montanhosos, que remonta à década de 1940. Além disso, reforça o vínculo histórico e estratégico entre o Reino Unido e a Noruega.
Preparação para Defesa e Inovação
Durante sua estadia no Ártico, os Comandos irão aprimorar habilidades essenciais de sobrevivência, mobilidade e combate em terrenos desafiadores, enquanto participam de exercícios para testar a capacidade coletiva dos aliados de defender a Noruega contra possíveis ameaças de invasão.

O contingente britânico traz uma vasta experiência em operações no Ártico, mas também aposta em inovação. O investimento de £ 10 milhões em novas motos de neve é um exemplo claro disso, proporcionando capacidades avançadas para reconhecimento e invasão em terrenos nevados.
Operação Clockwork e Apoio Aéreo
Simultaneamente, a Força de Helicópteros de Comando, baseada em Yeovilton, está operando a partir da base da Força Aérea Real Norueguesa em Bardufoss, no âmbito da Operação Clockwork. Essa unidade aérea desempenha um papel crucial no apoio às missões terrestres, oferecendo transporte, evacuação e reconhecimento.
Compromisso com a OTAN
O Reino Unido reforça com essa mobilização seu compromisso inabalável com a segurança do flanco norte da OTAN, reafirmando sua posição como um dos principais aliados no cenário de defesa europeu. A presença no Ártico simboliza tanto a capacidade militar britânica quanto a solidariedade estratégica com os países escandinavos, em um momento em que a estabilidade regional permanece em risco.
Fonte e imagens: Royal Navy . Este conteúdo foi criado com a ajuda da IA e revisado pela equipe editorial.