A Aston Martin enfrenta um período financeiro desafiador, com um gasto diário de US$ 1,8 milhão, totalizando mais de meio bilhão de dólares queimados em 2024.
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No último trimestre, a montadora registrou uma perda de US$ 13,3 milhões antes dos impostos, mesmo superando algumas previsões. Problemas como interrupções na cadeia de suprimentos e a queda na demanda chinesa levaram a uma redução de aproximadamente mil veículos em sua previsão anual de produção, além de uma queda de 17% nas vendas totais em comparação com o ano anterior.
As vendas do SUV DBX, que antes representava metade dos veículos vendidos, caíram drasticamente, agora representando apenas 30% do total. Em contrapartida, os modelos esportivos Vantage e DB12 apresentaram crescimento de 16% nas entregas, e a demanda por carros exclusivos como o Valour e o Valkyrie aumentou 132%.
Essa mudança na preferência dos consumidores não foi suficiente, no entanto, para garantir o equilíbrio financeiro da Aston até o final do ano, especialmente após um aumento de 50% nas dívidas, que agora somam US$ 1,56 bilhão, cerca de 40% superior ao valor total da empresa.
Apesar desse cenário, o CEO Adrian Hallmark demonstra confiança na estratégia adotada pela companhia. Segundo ele, as ações tomadas para ajustar os volumes de produção e enfrentar os desafios do mercado chinês refletem um avanço operacional e financeiro. Hallmark acredita que a Aston Martin está no caminho certo para cumprir as metas revisadas para o ano, contando com a retomada das entregas e o aumento das vendas dos modelos especiais.
Fonte: Motor1.com | Foto: Instagram @astonmartin | Este conteúdo foi criado com a ajuda da IA e revisado pela equipe editorial