Após mais de 40 anos, FNM renasce no Brasil com caminhão elétrico

FNM retornará após 42 anos. Foto: Divulgação
FNM retornará após 42 anos. Foto: Divulgação

A antiga FNM (Fábrica Nacional de Motores) está de volta após mais de quatro décadas fora do mercado. Agora com o nome de Fábrica Nacional de Mobilidades, a empresa irá produzir caminhões elétricos em parceria com a Agrale e outros parceiros.

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Inicialmente o plano da nova empresa é atender a demanda dos centros urbanos com os chamados os VUCs, oferecendo duas versões do caminhão elétrico: 13 e 18 toneladas de peso bruto total. Uma característica interessante é que a cabine produzida em fibra de vidro terá visual inspirado nos antigos caminhões da marca, também chamada de “Fenemê”.

Apesar do “aspecto vintage”, lembrando os antigos caminhões da marca, o novo FNM será um caminhão de última geração: ele terá tablet conectado com a TI operacional e sistemas de logística, câmeras anticolisão com inteligência artificial, sistema de mudança de faixa e alertas ao motorista além de “estar pronto para se tornar um caminhão autônomo no futuro”, de acordo com Marco Aurelio Rozo, diretor de TI da empresa.

FNM retornará após 42 anos
FNM retornará após 42 anos. Foto: Divulgação

O motor elétrico terá um sistema de 650 volts e potência equivalente a 355 cv enquanto a autonomia informada é de 130 quilômetros, confirmando a vocação urbana. A produção dos caminhões elétricos será realizada na fábrica da Agrale em Caxias do Sul (RS). No local, há uma área exclusiva para a produção da FNM, que ainda irá importar componentes como baterias, motores e sistema digital dos Estados Unidos.

A FNM foi criada em 1942 em Duque de Caxias (RJ) para produzir motores aeronáuticos e, sete anos depois, foi a primeira a produzir caminhões no Brasil, atividade mantida até 1977, quando foi vendida à Fiat. Dois anos depois a montadora italiana aposentou a FNM e passou a usar sua própria marca até 1985, quando saiu do negócio de pesados. As instalações da fábrica fluminense hoje pertencem à Marcopolo.

A empresa informa que terá um grupo de empresas parceiras que vão operar dentro do complexo industrial na produção de componentes, mesmo sistema adotado na fabricação de caminhões e ônibus a combustão, chamado de consórcio modular.

FNM retornará após 42 anos
FNM retornará após 42 anos. Foto: Divulgação
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